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quarta-feira, 27 de junho de 2012

A Desigualdade Social é Culpa da Globalização?


A Desigualdade Social é Culpa da Globalização?

         O processo de globalização é datado desde a antiguidade, como sendo, a evolução do sistema de produção e o desenvolvimento de novas tecnologias, porém dividida em três períodos divergentes: a mercantilista (1450 – 1850), a industrial (1850 – 1950) e a que teve início com o fim do Regime Soviético e queda do Muro de Berlim (1989) até os dias atuais; nessa perspectiva, trazendo transformações e consequências para toda humanidade.
            A globalização pode ser entendida como um processo de produção em grande escala que abrange o mercado consumidor internacionalmente, gerando melhores condições de vida ou não para determinado país. As consequências desta causam enorme polêmica no âmbito do comércio nacional e estrangeiro, gerando dúvidas a respeito da segurança, da economia e se toda população tem acesso a este arsenal de informações.
            A verdade é que o que era pra ser um sistema igualitário gera cada vez mais divisão, exclusão e pobreza na sociedade, porque a maioria das pessoas não tem recursos financeiros para aderir a inovações de custo tão elevado, até porque, há famílias que não têm nem mesmo condições para prover a própria alimentação.
            Com tudo, os donos do poder, manipuladores do capital desenvolvem seu sistema de segurança de forma privada e ainda pregão que os excluídos têm culpa de serem pobres e de toda violência social.
            Assim, podemos nos perguntar: em uma sociedade tão desigual, onde não há oportunidades para que um ser humano desenvolva seus talentos profissionais e melhore sua condição de vida, a culpa será mesmo apenas deste cidadão, que na maioria das vezes quer somente garantir o sustento de sua família e não consegue?
            A explosão do desenvolvimento tecnológico, não gerou a desigualdade social, apenas expandiu em grau, número e gênero o que já ocorria na antiguidade, como podemos constatar no sistema feudal. A pobreza e os problemas sociais, não podem ser pensados como responsabilidade de uma só classe social; mesmo que divididos, fazemos parte de um conjunto de fatos e acontecimentos; cabe as elites cumprir com as leis que favorecem a todos. E aos excluídos, mesmo com grandes dificuldades, cobrarem seus direitos. 

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